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terça-feira, 12 de julho de 2011

WELWITSCHIA A FLÕR DO DESERTO e eu


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WELWITSCHIA MIRÁBILIS (foto da net de autor desconhecido)


Esta formosa planta vive unicamente no deserto do Namibe, considerado o mais antigo deserto existente no mundo; com 50.000 kms quadrados  liga Angola e Namíbia.  


A planta deve o seu nome de baptismo ao médico e explorador austríaco Frederich Welwitsch que a encontrou pela primeira vez no dia 3 de setembro de 1859.
O nome de Frederich ficou celebre por este feito e a sua história de vida ficou para sempre ligado à  planta e a Angola.


Welwichia mirabilis; vê-la, em pleno deserto do Namibe, é ficar por ela apaixonado. A visão é quase irreal.
Considero-me um pouco ligado a ela pois quando a vi uma única vez, um turbilhão de emoções assolou a minha mente, porque ela é como que uma oração ao  poder divino que tudo cria e tudo faz perecer e que permite que tão bela planta, cujas folhas chegam a atingir dois metros de comprimento, permite que  se desenvolva e crie num ambiente tão inóspito de areia escaldante.


Olhando ao redor apenas se vê dunas de areia e mais areia avermelhada e dourada.
A welwitschia alimenta-se da orvalhada da noite o que lhe permite armazenar o dióxido de carbono esencial para a fotosíntese, mas de dia os seus poros mantém-se fechados para impedir a transpiração.


O meu contacto com ela foi na minha juventude, 1969 numa visita á bela e tranquila cidade de Moçamedes em Angola, a terra que, se ama ou se odeia; eu amei-a e tentar esquecê-la tem sido uma das mais duras batalhas da minha vida.


Porque há dias o meu sono foi invadido pela visão da welwitscha mirábilis aqui  deixo a minha homenagem á formosa planta e aos amigos que até ela me levaram.

A todos o meu afeto e um kandando (abraço)
João Quitério













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