Neste mundo conturbado,
quem tem muito dinheiro,
por mais inepto que seja,
tem talento e préstimos para tudo;
quem não tem dinheiro,
por mais talento que tenha,
não presta para nada.
(Padre António Vieira 1608/1697)
O esclarecido, e poder-se-ía mesmo dizer, iluminado pensador, escritor, e missionário Jesuíta, referia-se há quase quatro séculos a um mal que atravessa os tempos, numa renovação permanente, como permanente é o sol que ilumina o nosso planeta,
como permanente é o movimento das marés em oceanos que unem continentes e povos.
O TER E O SER, já existia muito antes de António Vieira, mesmo antes de Cristo que também combateu este conceito mesquinho, retrógrado e que lamentávelmente existirá muito para lá do nosso tempo.
Neste tempo de globalização, o ter e o ser tornaram-se mais acentuados pela circunstancia
de haver mais acesso à informação, comunicação, publicidade e desfile de vaidades que chegam até nós.
As aparências são quase sempre o que mais cativam os maus observadores que ajuízam
das pessoas em função do que se tem e não do que se é; observam o exterior e não analisam o interior; são como aqueles que escolhem uma garrafa de vinho pelo preço e aspecto do seu rótulo frontal, e raramente analisam o pequeno e menos atrativo rótulo situado na traseira da garrafa, que esse sim, refere as castas e demais informações técnicas sobre a sua concepção.
Aos que apenas apreciam O TER deixo o meu desdém..
Aos que analisam e apreciam O SER deixo tôdo o meu afecto e admiração.
quem tem muito dinheiro,
por mais inepto que seja,
tem talento e préstimos para tudo;
quem não tem dinheiro,
por mais talento que tenha,
não presta para nada.
(Padre António Vieira 1608/1697)
O esclarecido, e poder-se-ía mesmo dizer, iluminado pensador, escritor, e missionário Jesuíta, referia-se há quase quatro séculos a um mal que atravessa os tempos, numa renovação permanente, como permanente é o sol que ilumina o nosso planeta,
como permanente é o movimento das marés em oceanos que unem continentes e povos.
O TER E O SER, já existia muito antes de António Vieira, mesmo antes de Cristo que também combateu este conceito mesquinho, retrógrado e que lamentávelmente existirá muito para lá do nosso tempo.
de haver mais acesso à informação, comunicação, publicidade e desfile de vaidades que chegam até nós.
As aparências são quase sempre o que mais cativam os maus observadores que ajuízam
das pessoas em função do que se tem e não do que se é; observam o exterior e não analisam o interior; são como aqueles que escolhem uma garrafa de vinho pelo preço e aspecto do seu rótulo frontal, e raramente analisam o pequeno e menos atrativo rótulo situado na traseira da garrafa, que esse sim, refere as castas e demais informações técnicas sobre a sua concepção.
Aos que apenas apreciam O TER deixo o meu desdém..
Aos que analisam e apreciam O SER deixo tôdo o meu afecto e admiração.
Sem comentários:
Enviar um comentário