O sr. Horácio Calvo com sua cadela Foto do Jornal de Notícias |
Uma cadela de raça sabuesa, nascida e criada na Corunha, Espanha, perdeu-se há oito anos do seu dono e companheiro com o qual partilhava caçadas e há dias foi encontrada vagueando na simpática e hospitaleira vila de Vinhais, distrito de Bragança a 300 kms. da sua residência.
Que caminhos percorreu, porque montes e vales andou, por mão de que novos donos passou, que dificuldades encontrou nestes 8 anos longe de casa, só ela saberá e jamais nos dirá...
As autoridades municipais recolheram o bicho no canil e o diligente veterinário Dr. Duarte Lopes depois de lhe prestar cuidados foi verificar que o chip não correspondia ao modelo português; não desistindo, contactou colegas espanhóis que vieram a noticiar tratar-se de um animal perdido e que pertencia ao sr. Horácio Calvo, residente na Catalunha.
Avisado o sr. Calvo, logo se deslocou a Vinhais em busca da preciosa amiga canina e nem sequer foi precisa prova de propriedade pois o animal logo o reconheceu e numa atitude própria de afeto que os animais tão bem conhecem saltitou de alegria e contentamento.
No meio da alegria do reencontro os dois lá partiram rumo à corunha onde por certo novas caçadas os esperam.
A amizade e afeto entre os bichos e o homem é notória e vem registada nos genes e como seria bom se nós humanos seguissemos esse principio entre nós, capazes que somos de esquecer um amigo, não após oito anos mas por vezes em oito meses ou oito dias...
É necessário salientar a dedicação Dr. Duarte Lopes na procura do dono do bicho o que é muito próprio das gentes do agreste nordeste transmontano onde o tempo não tem tempo nem stress, os afetos são mais profundos e a dedicação um imperativo.
E vêm-me neste momento à memória uma frase batida, mas que a minha memória critica vai permitir explanar: Quanto mais aprecio os humanos mais gosto dos bichos.
Para Duarte Lopes e todos os que tornaram possivel este reencontro entre o homem e o bicho deixo o meu abraço e o meu afeto.
João Quitério
P.S.- este post por ter desaparecido do blog voltou a ser escrito mas mantendo em quase tudo o formato original.
No meio da alegria do reencontro os dois lá partiram rumo à corunha onde por certo novas caçadas os esperam.
A amizade e afeto entre os bichos e o homem é notória e vem registada nos genes e como seria bom se nós humanos seguissemos esse principio entre nós, capazes que somos de esquecer um amigo, não após oito anos mas por vezes em oito meses ou oito dias...
É necessário salientar a dedicação Dr. Duarte Lopes na procura do dono do bicho o que é muito próprio das gentes do agreste nordeste transmontano onde o tempo não tem tempo nem stress, os afetos são mais profundos e a dedicação um imperativo.
E vêm-me neste momento à memória uma frase batida, mas que a minha memória critica vai permitir explanar: Quanto mais aprecio os humanos mais gosto dos bichos.
Para Duarte Lopes e todos os que tornaram possivel este reencontro entre o homem e o bicho deixo o meu abraço e o meu afeto.
João Quitério
P.S.- este post por ter desaparecido do blog voltou a ser escrito mas mantendo em quase tudo o formato original.